26 dezembro, 2008

obrigado

Ao Passado, por me fazer perceber que o perdão é belo nas novelas, difícil na vida real e que no fim, simplesmente não faz diferença nenhuma pra algumas pessoas.

Às pessoas que encontrei nas baladas, por me mostrar que eu procuro o que quero nos lugares errados e por blindar meus sentimentos com grades.

A todos de quem eu gostei e que não se mostraram dignos desse sentimento, por me fazer ver que o coração de um homem - o meu - deve ser uma fortaleza. E agora é.

A todos que me fizeram derramar lágrimas, pela consciência de que vocês não valeram metade delas.

A meu penúltimo emprego, que me explorava, por me fazer sentir realização profissional ainda que com baixo salário.

A meu ultimo emprego, pelo belo salário que eu recebia. Era a única boa coisa lá.

A Sabesp, Eletropaulo e afins por me mostrar o preço caro da liberdade.

Ao meu irmão, por me fazer perceber que entrar numa casa é fácil. Difícil é se acomodar num coração.

Ao meu primo, por demonstrar como o coração arde, sangra, pulsa e queima, quase sempre pelas pessoas erradas.

Ao meus últimos colegas de trabalho, por provar por a mais b que no ambiente de trabalho a porcentagem das pessoas que merecem confiança é zero.

Ao Davi (http://contandovidas.wordpress.com), por me mostrar o que é caráter.

A Regina (http://nodrinking.blogspot.com) a mulher que me fez gostar de inglês e meu exemplo d ser humano, por me mostrar que épocas passadas não voltam mais. Mas que amizades permanecem.

A Katherin, por ser diferente e por esfregar isso na nossa cara até a gente aceitar.

Ao Joao Paulo, por se lembrar mesmo depois de 1 ano.

A Seong, por não se deixar me esquecer.

Ao Rafinha, por me lembrar que não posso brincar com os sentimentos dos outros e ficar impune.

A Mariane, pela lealdade, pela honestidade bruta e por aceitar - e esperar - minhas críticas e conselhos.

A Alline, por passar a morar em frente a mim, mas por viver dentro de mim há muito mais tempo.

Ao Fabio, por me mostrar que estou no caminho certo, que é fácil ser quem se quer e melhor: que é possível.

Ao Paul Sammy, pela consciência de que amizade é estar junto e ser cada um por si e que tá tudo bem.

A minha mae, pela dor e pela saudade.

A minha tia Meire, por mostrar que uma família pode ser uma pessoa só. E que isso pode ser tudo que a gente precisa.

E por fim, a todas as pessoas que odeio, com suas futilidades e falta de conteúdo, por me garantir um vislumbre feliz de tudo aquilo que nunca vou vir a ser.

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