30 janeiro, 2009

Partes do corpo

- Que coisa. Você sempre leva as coisas que a gente diz pro lado sexual...

- Isso é óbvio - respondi, em tom de conclusão - Meu corpo é formado por cabeça, tronco e...pênis.

29 janeiro, 2009

28 janeiro, 2009

Inveja travestida (no MSN)

Conversa relatada.

- Meu, tô tão feliz. Em um certo medo, pelo menos. - diz ele.

- Como assim? Em que modo? - fala um amigo, curioso.

- Estou namorando.

- Como assim? Assim...do nada?

- Não. O conheci no final de dezembro e uns 15 dias depois eu o pedi em namoro.

- Não acredito nisso. Se você não fosse camarada eu ia te bloquear e excluir agora mesmo.

- Ué. Mas por quê?

- Porque adiciono a pessoa com a intenção de conhecê-la, fica aquela enrolação, ela sai com todo mundo, menos eu, aí depois de um tempo aparece namorando!

(pausa para reconhecimento de uma atitude ridícula).

(pausa para construção de resposta à altura).

- Em primeiro lugar, eu não saio com todo mundo. Não me confunda com essas bichas ridículas que você tem no MSN. Em segundo lugar, com algumas pessoas rola de se encontrar, com outras não e a gente tem que superar. E em terceiro: veja se para de ser chorão!

- Pronto. Agora sim. Você vai ser bloqueado e excluído. Odeio gente grossa.

Msn avisa: fulano ficou offline.

(sensação de completo descaso em que uma pessoa ridícula me bloqueou e me impediu de ter outras conversas imbecis como essa).

fim.

Partes do corpo

- Como você é pervertido, sempre levas as coisas pro outro sentido.

- Isso é óbvio - disse eu, com ar de conclusão. - Meu corpo é formado por cabeça, tronco...e pênis.

Conversas Informáticas

E eis que eu já estava na casa da minha prima há meia-hora no computador e sem previsão de término.

- Mas o que você tanto faz aí, primo? - disparou ela.

- Tô tentando instalar os drivers dos dispositivos aqui. Som, monitor, essas coisas. Mas não tô conseguindo. - falei, frustrado.

- Por quê? O que tá faltando?

- Eu preciso saber o nome da sua placa-mãe.

- Ah, essa é fácil! - disse ela, apontando para a própria mãe - O nome da minha placa-mãe é Ivone.

27 janeiro, 2009

Tapa de realidade do dia

Sensacional.

Aqui.

impunidade

Eu queria saber como é que as pessoas conseguem fazer os riscos mais gigantes nos DVDs de locadora...e pior: conseguem interromper as partes mais emocionantes do filme!

Devia haver punição para o relaxo.

E R$4,50 de aluguel por 24h, pra um filme riscado, tá muito caro.

É mais fácil ir ao camêlo e comprar o filme. É pirata, mas não é usado.

Dá pra ver o filme sem pausas e se divertir sem riscos.

Rápidas da semana (passada)

- Pra quem já jogou video-game, esse link é imperdível.

- Fiquei feliz porque a modelo Mariana Bridi faleceu. Ela não teve que acordar pra perceber que estava sem mãos e pés.

- O discurso da posse de Barack Obama foi provocante e comovente. A íntegra, aqui.

- Assista 'Diários de uma paixão' (Título original: The notebook) e 'PS: Eu te amo' (PS: I love you) em um fim de semana chuvoso.

- Tostex é o nome artístico do Misto Quente feito no pão de forma, na tostadeira. E é gostoso como celebridade.

- Fui ao coquetel de comemoração dos 76 anos do Mercado Municipal de São Paulo. O refrigerante acabou antes que a cerveja. Paladar rebuscado ou falta de estoque?

- A propósito, o homem que confeccionou o bolo dos 455 anos de São Paulo - pasmem - o faz de graça. Ao que parece, ele faz a coisa pelo prazer de ajudar (e eu sou o Mickey). Os ingredientes (obviamente) ele cobra.

- Vamos combinar. R$4,50 pelo aluguel de um DVD é um roubo.

22 janeiro, 2009

Balanço da semana (passada)

- perdi o final d'a favorita.

- vi o zeca camargo deslizando no fantástico.

- caiu o muro de berlim do big brother e eu não vi.

- as bruxas queriam falar comigo. eu não fui.

- a Oi não estava recebendo SMS.

- cortei meu cabelo bem curto.

- e não postei nadinha no fim de semana porque não estava com a mínima vontade.

Pronto, falei.

Hipócritas

Somos todos hipócritas.

'Não julgo ninguém', 'Quem sou eu pra dizer qualquer coisa?', 'Eu sou a pessoa menos indicada pra te dar qualquer conselho'. Mentira, mentira e mentira.

Todos julgamos. Analisamos, comparamos e tiramos conclusões. O que os nossos olhos vêem é julgado pelo nosso cérebro a todo instante. Das roupas das pessoas que passam na rua (são de Marca ou não?) ao tamanho do nariz do Luciano Huck.

Julgamento.

A questão não é que eu não julgo. A questão é não levar esse julgamento a sério. Não ser hipócrita é desprezar o próprio julgamento. Porque uma roupa de Marca não significa melhor caráter e de que importa o tamanho do nariz do Luciano Huck se ele é capaz de fazer a mulher dele feliz? Maturidade é atropelar o julgamento automático emitido pelo cérebro, se permitir colher mais informações, que serão base de novos julgamentos, que por sua vez serão - alguns - novamente descartados.

Dobrar a hipocrisia é complicado e trabalhoso. É mais fácil assistir uma novela onde uma mulher é espancada em praça pública por cometer adultério. É mais cômodo concordar e aplaudir.

É Maria Madalena 2000 anos depois. E ela continua a ser apedrejada.

Mas suponho que isso seja uma peça do nosso cérebro. Porque quando você repudia alguém, não pode se colocar no lugar dela. O repúdio implica afastamento. E ninguém quer ser Maria Madalena.

Ainda assim, há milhares de adúlteras que concordaram com a novela: 'ela traiu, é bem feito que apanhe em praça pública'. Algumas disseram isso só pra não discordar da maioria. Outras, por acreditarem que era um castigo justo que elas próprias mereceriam um dia.

Hipócritas ridículas. Novela ridícula.

A hipocrisia é fruto do medo. Medo do real. Medo de lutar.

Eu sou um hipócrita, assumo. Mas luto todos os dias pra deixar de ser, pra ser um pouco menos. Sou um hipócrita, mas há 2000 anos atrás, em praça pública, eu teria dobrado meus braços, cerrado meu punho e fechado minha mãos sobre pedras que eu, então, jogaria de volta em quem as atirara.

Estaríamos do lado de cá da linha, eu, Maria Madalena e Jesus. Contra o mundo.

Da mesma maneira que estamos agora.

links matinais

pra começar bem a manhã...links.

Primeiro, um banho de inteligência com as pérolas dos nossos estudantes, aqui.

Segundo, uma lista de coisas que 'Chaves' nos ensinou. Aqui.

E terceiro, meios pra terminar com a sua namorada.

Bom dia.

Tapa de realidade do dia

Clicando aqui.

21 janeiro, 2009

última bolacha

(conversa no meio da cozinha)

Eu: Ah, mas eu não gosto dele.

Ela: Ah, mas também...de quem você gosta?

Eu: De mim, claro. Eu me amo.

Ele: Ah, que bom. Aqueles que se acham.

Ela: Ele se acha a última bolacha do pacote.

Ele (em tom de alerta): Cuidado, hein?! A última bolacha é a que vem mais quebrada...

Ela (em tom de conclusão): É, mas também é a mais gostosa.

fim.

Com maquiagem

Eu e um amigo resolvemos tomar café no shopping.

A moça traz o cardápio e o nome do café é 'machiatto'.

Quando ela volta, indaga sobre os pedidos:

- Já escolheram?

- Já - responde meu amigo, antes do deboche. - Nós vamos querer o café MAQUIADO. Mas por favor, com pouco batom, tá, senão mancha. Mas um pouco de Blush vai bem. E capricha no Rimel!

A garçonete, se esforçando pra não cair em gargalhadas, se afastou.

Eu não me esforcei. Ri com gosto.

20 janeiro, 2009

Habemus antivirus

Eu sou corajoso. Acesso meu banco, pago contas pela internet, coloco dinheiro na poupança e não tenho nada, nem sequer um programinha rodando em segundo plano que me proteja dos deliquentes cibernéticos.

Ou pelo menos não tinha. Mas essa semana um vírus atrevido invadiu meu computador. Ele não me deixava usar o MSN (última versão), fui instalar um antivirus e consegui corromper alguns arquivos do windows. Varredura de antivirus, 6 detecções, todas deletadas.

Nada de MSN, Firefox lerdíssimo, internet explorer nem sequer abria: o windows se corrompeu.

E lá vamos nós tentar salvar o que resta, formatar, instalar tudo de novo. 5 horas depois...MSN, Office, Firefox e Internet Explorer, tudo funcionando. E mais um amigo aqui chamado antivirus.

Entre queda de performance e aumento de dor de cabeça, eu fico com a primeira.

13 janeiro, 2009

no banco do ônibus, rolou uma lágrima

Já faz algum tempo peguei um ônibus e a coisa mais surreal do mundo aconteceu. No ônibus havia um transex, termo abreviado para transexual.

Segundo o Dicionario Michaelis:
tran.se.xua.lis.mo
(cs) sm (transexual+ismo) Psiq Desejo que leva a pessoa (geralmente homem) a querer pertencer ao sexo oposto, passando mesmo a adotar os trajes do outro sexo ou a se submeter à cirurgia visando uma transformação sexual.


E eu acrescentaria à descrição acima [...]adotar os trajes e 'gestos' do outro sexo [...].

O fato é que o transex do ônibus era um transex inegável. Um homem, de traços bem masculinos, com longos cabelos pretos, gestos delicados e unhas compridas pintadas de vermelho. Um vasto mar de contrastes em uma pessoa só.

Nesse dia, o ônibus estava cheio, mas apesar disso eu estava sentado. O transex estava de pé. E foi aí que tudo aconteceu.

O assento à direita do transex vagou. Na frente do assento estava um senhor de idade, lá na casa dos seus 60 anos. Ele não sentou. Com a mão direita, apontou primeiro para o transex e então, para o banco vazio. O velhinho convidou o transex a sentar em seu lugar.

Um senhor de 60 anos, que na minha cabeça era conservador, tinha mil razões pra ser. Ignorou todas. Preferiu ser gentil.

O transex sentou-se, com a felicidade de uma criança estampada no rosto.

Eu olhei para o senhor durante algum tempo. Ele olhava para a janela a sua frente, fazendo sua viajem de pé. Os seus lábios carregavam um sorriso de satisfação.

E então minha surpresa caiu em forma de lágrimas.

Imaginei o que seria viver trancado dentro de um corpo que não me fazia feliz. Imaginei mudar de corpo, me moldar, isso tudo aos olhos (e às críticas) de quem quisesse ver . Seria difícil, concluí. Muito difícil. E imaginei como seria encontrar num ônibus uma pessoa que entendesse e me reconhecesse como sendo aquilo que eu tão avidamente desejava me tornar. O novo e o velho, num respeito e compreensão quase inexplicáveis.

Às vezes é nos ônibus, e não nos bancos escolares, que aprendemos lições que a gente leva pra toda a vida.

12 janeiro, 2009

a favorita, ainda melhor e mais

No capítulo de hoje d'A Favorita, Stela diz a Catarina:

"A vida é assim, cheia de encontros e desencontros, né?!
A gente sofre um pouquinho,
chora um pouquinho;
aí a gente encontra novas pessoas e começa tudo de novo".

Filosofia de Novela.


E melhor que um capítulo excelente de A Favorita é assistir Sr. Pitt e Angelina Jolie em "Sr. e Sra. Smith".

Imperdível.

E falando em filmes, domingo fui assistir a "O dia em que terra parou".

Meu veredito? Continuo gostando mais de 'Marley e Eu'.

10 janeiro, 2009

08 janeiro, 2009

frases imperdíveis

"Quem mostra a língua, pede beijo.", enviada em uma conversa no MSN.

"Economize bala, chupa minha língua!"
, nome de exibição de contato no MSN.

esforço

"Cada um é aquilo que esforça pra ser."

Dita há muito tempo, por mim.

Eu e Marley


Fui ao shopping ontem com a minha prima revelar algumas fotos e eis que no piso do cinema encontramos uma réplica de papelão em tamanho ampliado do Marley, do filme 'Marley & Eu'.

Tirei uma foto em que se enquadram eu e o cachorro.

Marley e Eu, literalmente.

Posto aqui já já.

PS: Anexei a foto ao texto!

beleza é só um detalhe

Não sou bonito. Sou normal.

E quer saber?

Eu não queria mesmo ser bonito. Imagine você a crueldade de fazer todos a sua volta se sentirem inferiores (esteticamente), a todo segundo, todo minuto. A irmã da Gisele Bundchen deve se sentir horrorosa quando acorda, toda descabelada.

Prefiro ser normal. Porque dessa posição humilde, simplista e ordinária (ordinário = comum) posso mostrar às pessoas o quão belas elas são.

A beleza é só um detalhe, eu sei. Mas você sabe o que eu acho:

o afeto mora nos detalhes.

click

Em 2009 eu quero mudar. E tenho nítido na minha mente a pessoa que quero me tornar.

Em primeiro lugar, decidi que vou entrar em uma academia. Sim, quero ficar malhado, sarado, bombado, a palavra que você escolher...é isso que quero. É o que vou conseguir. Quero me sentir desejado. Quero que me percebam, porque não importa o quanto você se esforce pra mostrar, as pessoas simplesmente não enxergam.

Elas tem que ter um atrativo para, a partir dele, começar a ver as nuances de você. Como aquela situação em que paramos num jardim pra ver uma única bela flor que nos chamou a atenção, para aí descobrir que ela também tem um excelente perfume (ou não).

Os olhos das pessoas são como as lentes de uma máquina: funcionam em perspectiva.

Foco, análise, interesse, zoom...CLICK.

PS: Pros que pensam que eu sou hedonista e egocêntrico, pensem novamente. Não sou 'ainda'.

07 janeiro, 2009

sangue

no MSN, meu primo termina um argumento:

"Ass: homem do coração sangrando...nao tenho feridas pq estas cicatrizam...possuo chagas que sangram ao bel prazer, quando eu menos espero."

06 janeiro, 2009

tartaruga

[...]

Eu: ah sim, agora entendi.

Ela: ainda bem. rsrs

Eu: sou esperto, você viu?

Ela: meio lentinho, mas esperto. rsrs

Eu: lentinho não, sou mega rápido. rsrs

Ela: é nada. se fosse rápido teria entendido minhas indiretas.

Eu: talvez você é que não tenha parado pra tentar entender os meus silêncios.


e a tartaruga ganhou a corrida.

gostos

YA: Me fala dos seus gostos Jeanzito. Desembuxa.

Eu: gosto d cinema, boliche, shopping, as vezes gosto de andar só pra olhar as pessoas. gosto de ficar na internet, ouvir musica triste de vez em quando, chorar. ligo pros meus amigos, digo o quanto gosto deles. gosto de gente que tenha coração. que ri, q chora.

gente cujas cicatrizes da vida não tenham lhe levado muito do caráter ou da sanidade. gosto de gente corajosa, que acredita no amanhã, mesmo ele sendo difícil e no amor, mesmo ele sendo improvável. gosto de gente otimista. que tenha ombro pra oferecer ao invés de sermão.

gosto de gente feliz, gente humana. que sente vontade de oferecer um trocado pra um mendigo e nao um bofetão. gente que goste de animais. gente que n seja pao duro (escutei uma vez que quem n é pao duro com dinheiro, n é pao duro com amor).

que tenha família e que essa família tenha ensinado responsabilidade. gosto de gente que aprendeu responsabilidade com a família. gosto de gente que faz carinho, que faz cafuné, que senta no colo de supetão, que faça festa surpresa, que faça uma oração por mim. gosto de gente que acredita em deus, que acredita em mim, que acredita em si mesmo. Gosto de gente que acredita.

Gosto de sentir saudade de quem gosto. Como sinto agora.

Mas Ubatuba é pertinho. risos.

01 janeiro, 2009

vamos embora viver

Essa semana no metrô vi um corpo caído. É estranho ver um punhado de carne imóvel de um lado, muletas do outro. A gente não sabe ao certo se é a vida que estava ao chão, ou se é a morte que estava.

Eu estava atrasado. Não parei. E enquanto dava passos rápidos pra onde devia ir, observei outras pessoas (cujos compromissos não eram tão urgentes ou cujos sentimentos não eram tão engoístas) pararem para erguer o corpo.

O fato é que pensei por um momento: e se fosse eu, ao chão? E se eu caisse duro no caminho pro destino no qual eu tão ansiosamente desejava chegar? Alguém pararia pra me ajudar? E mais: eu merecia que alguém desistisse de todos os compromissos pra me ajudar?

E a resposta foi 'sim'. Acho que eu mereço, que alguém me ajudaria.

E aí a próxima pergunta escapou: se você morresse no metrô, você morreria feliz?

A resposta foi 'não sei'. Me arrependo de pouco que fiz, isso em si é um fragmento de felicidade. Mas ainda existem coisas interessantes que não fiz, coisas importantes que não disse, experiências excitantes que não tive a oportunidade de viver.

Eu choraria por mim no meu velório.

Mas a vida está em mim. Ando de mãos dadas com ela, até quando Deus quiser.

O que acho curioso é como a morte mexe com a gente.

Quem vê a morte, se coloca no lugar dela, se imagina sem vida e é aí que a mente inunda de dúvidas. Quem vê a morte, falece, ainda que por um segundo. É aquela sensação ruim que dá.
Do mesmo jeito que quem vê uma criança nascendo, sente aquela sensação agradável, talvez uma lembrança instintiva do que é se libertar para o mundo.

Mas ainda não morri, não morremos.

Então vamos embora viver.

o que eu quero

nada como o tempo e destino pra trazer pra gente aquilo que a gente quer...